sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sete pecados capitais da leitura.

Postado por Gabi Fonseca. às 05:41 0 comentários
Oi todo mundo, como estão? Bem, no post de apresentação eu havia comentando que também possuo um canal no youtube e o hoje eu estou aqui pra mostrar o último vídeo que gravei. Adoro ver respostas de tags e achei essa bem divertida. Espero que gostem  (:



Perguntas:
1. Ganância: qual é seu livro mais caro? E o menos caro?
2. Ira: com qual autor você tem uma relação de amor/ódio?
3. Gula: que livro você devorou sem vergonha alguma?
4. Preguiça: qual livro você tem negligenciado devido à preguiça?
5. Orgulho: que livro tem mais orgulho de ter lido?
6. Luxúria: quais atributos você acha mais atraentes em personagens masculinos e femininos?
7. Inveja: que livros você gostaria de receber de presente?

até mais :*

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Apenas mais uma palavra

Postado por Gabi Fonseca. às 17:39 0 comentários

(ilustração de  Roberto Weigand)


Segurou firme o lápis, iria começar mais um estória sobre amor, ela queria que quem lesse pudesse sentir o que sentia, pudesse acreditar nos mesmos sonhos que  acreditava e entender tudo o que ela guardava em seu coração. Mas seria impossível transmitir tudo isso para uma simples folha de papel.
Letícia sempre começava seus textos descrevendo um dia lindo, uma menina feliz, sempre o oposto de sua realidade, sempre o que ela queria ser. Seus dias eram tristes, mas ela conseguia esconder isso, era como uma estrela cujo brilho se pode ver, mas que há muito tempo morrera, uma ilusão.
Para falar a verdade, nem ela sabia o porquê se sentia assim, foi como se um dia acordasse e percebesse que o que ela chamava de vida não era suficiente. Não a satisfazia, os amigos não eram quem ela imaginava, nada conseguia faze-la sorrir.O único lugar em que encontrava um reflexo da felicidade, era em seu quarto, quando mergulhava em suas fantasias e estórias. Porém Letícia tinha um problema quando escrevia, ela nunca conseguia terminar um texto, talvez por não ter condições de acreditar em um final feliz, ou por não conseguir se despedir de uma personagem, de um ser que ela idealizava.
Essa situação começou a incomodá-la, ela se sentia incompleta, e tentava buscar a razão de tudo isso, foi quando descobriu que suas estórias não poderiam ter fim, enquanto seu sofrimento continuasse.
Pensou em várias maneiras de acabar com ele, a mais viável, a mais fácil, podia ser colocada em prática imediatamente. Foi até a cozinha, abriu a gaveta e retirou uma faca “a chave para o fim de tudo”, pensou. Foi para o seu quarto, imaginando se iria doer, e por quanto tempo ficaria ali até que alguém a encontrasse...
“Gostaria que você pudesse ler o que escrevi, e que ao fazer isso lágrimas quentes brotassem de seus olhos, mostrando que você consegue me entender, só assim eu poderia me sentir feliz”. Rabiscou em um pedaço de papel, ao escrever isso não pensava em uma pessoa especial, ela só queria que o destinatário do bilhete existisse, alguém que a compreendesse.
Letícia releu o que acabara de escrever, e achou graça das suas ilusões, amassou o papel, e o atirou pela janela, na intenção de nunca mais ver aquelas palavras. Respirou fundo, segurou a faca com força, no entanto ela percebeu que não seria capaz de fazer aquilo, não tinha coragem nem para acabar com a dor que sentia. Ela se sentou sobre a cama e chorou, chorou por se sentir fraca, por saber que seu coração doía como se o tivessem arrancado, chorou por não aguentar mais, chorou apenas pra tentar se sentir livre. E por fim adormeceu.
Mas no fundo ela sabia que ao amanhecer alguma coisa iria mudar. Ela percebera que o caminho mais rápido não iria ajudá-la, que ela nasceu para lutar. Quando os primeiros raios de Sol apareceram, Letícia abriu os olhos enxugou as lagrimas e olhou pela janela. E pela primeira vez percebeu o quão lindo é o nascer do Sol.

Primeiro post ^_^

Postado por Gabi Fonseca. às 15:37 0 comentários

"Acho que prefiro me lembrar de uma vida desperdiçada com coisas frágeis, do que uma vida gasta evitando a dívida moral. {…} E me perguntei a que me referia com ‘coisas frágeis’. Parecia um belo título para um livro de contos. Afinal, existem tantas coisas frágeis. Pessoas se despedaçam tão facilmente, sonhos e corações também".    Neil Gaiman


Esse deve ser o quinto ou sexto blog que eu crio, antes passava horas me divertindo atrás de layouts, coisas fofas e piscantes, hoje decidi como o blog seria em questão de minutos, uma rápida busca no google e já tinha tudo o que eu queria. Acho que é porque o que me move dessa vez são as palavras, há muito tempo que venho sentindo vontade de voltar a escrever.
Quando eu era pequena sonhava em ser escritora, em escrever alguma aventura ou romance, de preferência bem grande, cheio de ideias, sustos e surpresas. Só que eu nunca conseguia terminar uma estória, saber que o personagem ia ter seu final me deixava triste e eu adiava mais e mais uma vez.
Então percebi que meu lugar é nos contos, nas crônicas, ao menos por enquanto. A gente se aperfeiçoa nas coisas com o treino não é? E aí que entra o "Coisas frágeiis", meu espaço para quando a vontade de escrever me domina ( ou para quando eu achar que o mundo precisa saber sobre algo).
Bom, acho que agora é a hora das apresentações: Gabi, 19 anos, Estudante de Direito, Lufana, fã de Engenheiros do Hawaii, romântica-racional, sem muita coordenação motora,  já tenho um ~vlog~ que servirá de complemento para o blog ( talvez  o blog vai servir de estimulo para voltar com os vídeos, não sei...), acho que nuvens devem ter gosto de marshmallow e algum dia usarei Lolita :3
Para maiores informações pode me seguir no twitteryoutube ou pode comentar aqui  (:
See ya!
 

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